terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O relacionamento familiar



 
A família, sem dúvida, é a responsável direta na formação do jovem. Se o adolescente não tem bom exemplo dos pais, ele tem muito mais probabilidade de lançar-se pelo caminho da perdição.
Se a moça não vê na sua mãe, ou o rapaz no seu pai, a imagem positiva em que deve se espelhar, não se pode exigir deles que sejam jovens exemplares.
É por isso que a Palavra de Deus afirma: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” ( Provérbios 22.6 )
No entanto, é bom lembrar aos pais que o ensino não é dado apenas com palavras, mas principalmente com o exemplo.
É verdade, porém, que existem crises de relacionamento entre pais e filhos, especialmente na adolescência destes.
Cremos que um dos fatores responsáveis pelo difícil relacionamento entre o jovem e os seus pais é a vontade que ele tem de se sentir auto-suficiente. Daí a razão de o adolescente, muitas vezes, resistir em ouvir os conselhos dos pais.  É a sua maneira de dizer: “Eu sei o que estou fazendo” ou “Não sou mais criança”.
O interessante é que ainda que ele demostre toda essa auto-suficiência no que diz respeito a ouvir os conselhos dos pais, muitas vezes está pronto a escutar os conselhos e imitar as atitudes de estranhos que não têm nada a ver com ele e nem estão preocupados com o seu bem-estar.
Acreditamos que foram essas as causas que levaram o filho pródigo a se rebelar contra o seu pai e sair de casa.
Nesta parábola, o Senhor Jesus diz:
“...Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.” (Lucas 15.11-13)
Então, esse filho mais moço, jovem, num ímpeto de independência e liberdade, achou-se no direito de tomar o que era seu e viver a vida longe do pai. É importante notarmos que ele foi para uma terra distante, como que para evitar que seu pai jamais viesse a se intrometer na sua vida e o vigiasse.
Assim também, vemos muitos adolescentes agindo atualmente: não têm a menos consideração com seus pais, muito menos com o que eles dizem. Às vezes, só não mora sozinho por falta de dinheiro, porque senão iria. Procura viver como se estivesse numa terra distante; ainda que more com os pais, o seu coração e a sua mente estão mais entrosados com as coisas do mundo que com a própria família.
Semelhante ao filho pródigo, que não quis viver com seu pai nem dar ouvidos, mas foi viver e dar atenção a um estranho que lhe mandava  guardar porcos, o moço e a moça muitas vezes têm como exemplo os amigos da escola, as novelas sujas, as revistas e os artistas de cinema.
Moldam suas vidas de acordo com a desses “modelos”, fazem o que mandam e ensinam, mas não o que os pais orientam. Assim a juventude vai se perdendo! O jovem ou a jovem que age assim não sabe que está pecando, primeiro contra Deus, depois contra os pais, como o próprio filho pródigo reconheceu: “...Pai, pequei contra os céus e diante de ti,” (Lucas 15.18), haja vista que a obediência e o temos à autoridade dos pais é o primeiro mandamento com promessa: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prologuem os teus dias na terra...” (Exôdo 20.12)

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